O.T.O Parte 2

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

                                           Bases Maçônicas


Theodor Reuss, além de ser o líder da rediviva Ordem Bávara dos Illuminati, era também Grande Mestre do Rito de Swedenborg da Maçonaria na Alemanha (patente datada de 26 de julho de 1901, por W. Wynn Westcott), Inspetor Especial da Ordem Martinista na Alemanha (patente datada de 24de junho de 1901, por Gérard Encausse) e Magus do Alto Conselho alemão da Societas Rosicruciana em Anglia (carta de autorização datada de 24de fevereiro de 1902, por W. Wynn Westcott). Com auxílio de Kellner, Reuss contatou o estudioso maçônico John Yarker (1833 — 1913), para adquirir patentes para operar três sistemas dos altos–graus da Maçonaria conhecidos como o Antigo e Primitivo Rito de Memphis, de 97°, o Antigo Rito Oriental de Mizraim, de 90°, e o Antigo e Aceito Rito Escocês, de 33° (Conselho de Cernau, Nova York, 1807).

Reuss recebeu cartas–patente de Grande Inspetor Soberano 33° do Rito Escocês de Cernau de Yarker, datando de 24 de setembro de 1902. De acordo com uma cópia publicada, Yarker emitiu na mesma data uma permissão para Reuss, Franz Hartmann e Henry Klein operarem um Soberano Santuário 33° — 95° dos Ritos Escoceses, de Memphis eMizraim. Yarker emitiu uma segunda patente confirmando a autoridade de Reuss para operar nos ditos Ritos em 01 de julho de 1904; e Reuss publicou uma cópia de uma patente de confirmação datada de 24 de junho de 1905. Reuss iniciou a publicação de um periódico maçônico, “The Oriflamme”, em 1902.

Estes Ritos, em conjunto com o de Swedenborg, foram adotados como elementos integrais dentro do esquema geral da Ordem. O Rito de Swedenborg, que incluía uma versão dos graus de Arte, em conjunto e o Rito Escocês de Cernau e os Ritos de Memphis Mizraim proveram uma seleção de “altos graus” trabalháveis tão completos como jamais existiu. Juntos, eles proveram um completo sistema de iniciações maçônicas à disposição da Ordem. Com a incorporação destes Ritos, a Ordem estava pronta a operar como um sistema maçônico completamente independente. Reuss e Kellner prepararam juntos um breve manifesto para sua Ordem em 1903, o qual foi publicado no ano seguinte em “The Oriflamme”. Kellner morreu em sete de junho de 1905 e Reuss assumiu pleno controle da Ordem. Com auxílio dos co–fundadores Franz Hartmann e Heinrich Klein, Reuss preparou uma Constituição para a Ordem em 1906.


                                    A O.T.O. Dirigida por Reuss


Os Primeiros Tempos


Rudolph Steiner (1861 — 1925), que nesta época era o Secretário Geral do ramo alemão da Sociedade Teosófica, foi patenteado em 1906 como Grande Mestre Delegado de um capítulo subordinado à O.T.O/Memphis/Mizraim e do Grande Conselho chamado Mystica Aeterna em Berlim. Steiner deu fundação à Sociedade Antroposófica em 1912 e encerrou sua associação com Reuss em 1914.

Em 24 de junho de 1908, o Dr. Gérard Encausse (Papus, 1865 — 1916) organizou uma “Conferência Maçônica e Espiritualista Internacional” em Paris, à qual Reuss compareceu. Nesta conferência, Encausse recebeu, sem pagamento, uma patente de Reuss para estabelecer um “Supremo Grande Conselho Geral dos Ritos Unidos da Antiga e Primitiva Maçonaria para o Grande Oriente da França e suas Dependências em Paris”. No ano anterior Encausse, juntamente com Jean Bricaud (1881 — 1934) e Luis–Sophrone Fugairon (n. 1846), havia organizado a Églaise Catholique Gnostique, a Igreja Gnóstica Católica, como um cisma da Église Gnostique, uma igreja neo–Albingense fundada em Paris em 1890 por Jules Dionel (1842 — 1903). Acredita–se que Reuss recebeu consagração episcopal e autoridade primal na Églaise Catholique Gnostique de Encausse e Bricaud nesta conferência. O envolvimento de Encausse com a O.T.O., per se, é incerto.


Ainda nesta conferência o Dr. Arnold Krumm–Heller (Huiracocha, 1879 — 1949) recebeu uma patente de Reuss como representante oficial para a América Latina. Krumm–Heller desenvolveu sua própria ordem, chamada Fraternitas Rosacruciana Antiqua (F.R.A.). De acordo com seu filho, Parsival, ele nunca fundou Lojas da O.T.O. ou indicou qualquer oficial da O.T.O.

Em breve parte 3 

O.T.O parte 1

domingo, 18 de setembro de 2016
#Mateus Nascimento

                                                                       O.T.O

     A Ordo Templi Orientis — Ordem do Templo do Leste, ou ainda Ordem dos Templários Orientais, ou simplesmente O.T.O., é uma Ordem voltada ao engrandecimento do Ser Humano e à consagração de sua Liberdade, através do seu avanço em Luz, Sabedoria, Entendimento, Conhecimento e Poder. A O.T.O. trabalha dentro dos princípios da Lei de Thelema, como consta na revelação do Liber AL vel Legis (O Livro da Lei), a fim de fundar as bases de uma Irmandade Universal por meio da Beleza, Coragem e Inteligência.


                                                              A História da O.T.O.

Mesmo que oficialmente fundada no princípio do Séc. XX e.v., a O.T.O. representa a exteriorização e confluência de divergentes correntes de sabedoria e conhecimento esotérico, que eram originalmente divididas e guiadas à contra cultura pela intolerância política e religiosa durante as idades negras. Ela remete às tradições dos movimentos Maçônico, Rosacruciano e Iluminista dos Sécs. XVIII e XIX, às cruzadas dos Cavaleiros Templários da Idade Média, ao recente Gnosticismo Cristão e às Escolas Pagãs de Mistérios. Seu simbolismo contém uma reunificação das tradições ocultas do Ocidente e do Oriente, e a resolução destas tradições permitiu–a reconhecer o verdadeiro valor da revelação do Livro da Lei de Aleister Crowley.

                            Carl Kellner O Pai Espiritual da O.T.O.

O Pai Espiritual da Ordo Templi Orientis foi Carl Kellner (Renatus, 01/09/1851 — 07/06/1905), um rico industrial austríaco da química do papel. Kellner foi um estudante da Maçonaria, do Rosacrucianismo e do Misticismo Oriental, e viajou extensamente pela Europa, América e Ásia Menor. Durante suas viagens, ele alegou ter entrado em contato com três Adeptos (um Sufi, Soliman ben Aifa, e dois Tantristas hindus, Bhima Sena Pratapa de Lahore e Sri Mahatma Agamya Paramahamsa), e uma organização chamada A Irmandade Hermética da Luz.
Em 1885, Kellner encontrou o Dr. Franz Hartmann (1838 — 1912), estudioso Teosófico e Rosacruciano. Mais tarde, ele e Hartmann colaboraram no desenvolvimento da terapia pela inalação de “ligno–sulfito”, para o tratamento da tuberculose, a qual formou a base do tratamento do sanatório de Hartmann nas proximidades de Saltzburg. Durante o decorrer de seus estudos, Kellner acreditou ter descoberto uma “Chave” que oferecia uma clara explicação de todo o complexo simbolismo maçônico e que, acreditava Kellner, abriria os mistérios da Natureza. Kellner desenvolveu o desejo de formar uma Academia Maçônica que permitiria habilitar todos os maçons a tornarem–se familiarizados com todos os existentes graus e sistemas maçônicos.


Academia Maçônica


  Em 1895 Kellner começou a discutir sua ideia de fundar uma Academia Maçônica com seu sócio, Theodor Reuss (Merlin ou Peregrinus, 28/06/1855 — 28/10/1923). Durante estas conversas, Kellner decidiu que a Academia Maçônica deveria chamar–se “Ordem dos Templários Orientais”. O oculto círculo interno desta Ordem (a O.T.O. propriamente dita) deveria organizar–se em paralelo aos mais altos graus dos Ritos maçônicos de Memphis e Mizraim, e deveria ensinar as doutrinas esotéricas Rosacrucianas da Irmandade Hermética da Luz e a “Chave” de Kellner para o simbolismo maçônico. Tanto homens quanto mulheres seriam admitidos a todos os níveis desta Ordem, mas a posse de vários graus da Arte e Altos Graus maçons deveriam ser pré–requisitos para a admissão no Círculo Interno da O.T.O.

   Infelizmente, graças aos regulamentos das Grandes Lojas estabelecidas que governavam a Maçonaria Regular, mulheres não podiam ser iniciadas como maçons e assim seriam excluídas por definição da admissão à Ordem dos Templários Orientais. Esta deve ter sido uma das razões pelas quais Kellner e seus associados resolveram obter controle sobre um dos muitos ritos, ou sistemas, da Maçonaria; para reformar o sistema para a admissão de mulheres.

  As discussões entre Reuss e Kellner não levaram a quaisquer resultados na ocasião, pois Reuss estava muito ocupado com o renascimento da Ordem dos Illuminati, juntamente com seu associado Leopold Engel (1858 — 1931), de Dresden. Kellner não aprovava a recriação da Ordem dos Illuminati ou Engel. De acordo com Reuss, até sua separação final de Engel, em junho de 1902, Kellner contatou–o e ambos concordaram a proceder com o estabelecimento da Ordem dos Templários Orientais, buscando autorizações para atuar nos vários ritos dos altos–graus da Maçonaria.

(Lembrando que em breve teremos a parte 2)

Projeção astral - Introdução

terça-feira, 8 de setembro de 2015
#MateusNascimento

O que é projeção astral?

Bom, projeção astral é o nome que se dá à habilidade de sair do corpo físico (o de carne e osso) durante o sono, e passear por aí num de nossos outros corpos, no caso o corpo astral.

Quase todo mundo já teve alguma experiência nesse sentido, sonhos onde a gente voa em sonhos tão reais e lúcidos que parecem verdade, encontros bastantes “reais” com pessoas distantes, etc.
As projeções astrais ocorrem espontaneamente durante o sono, pois, queiramos ou não, nossa consciência sai junto com o corpo astral, toda noite, quando dormimos.

Apesar disto, nem sempre temos lucidez suficiente para perceber quando estamos projetados. Podemos simplesmente sair do corpo físico e continuar adormecidos no corpo astral, boiando pelo quarto.

Por isso é que algumas pessoas procuram desenvolver melhor esta habilidade, não só para poderem ficar lúcidas em seus corpos astrais, mas também para poderem se programar e induzir projeções astrais.

Relatos

Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário. Por exemplo, as publicações dos autores estadunidenses Robert Monroe (“Viagens Fora do Corpo” de 1971) e William Buhlman (“Out of Body” de 1996); como também do brasileiro Waldo Vieira (“Projeções da Consciência” de 1979), Moisés Esagüi e Wagner Borges. Tais autores fundariam posteriormente instituições dedicadas ao estudo e pesquisa do fenômeno descrito, entre outras atividades.

Os céticos acerca das projeções da consciência veem tais fenômenos como alucinações. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina, pela indução de hipóxia cerebral, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro  e outros cenários de alteração neurofisiológica e cognitiva, como suportados por experimentos.

Níveis de lucidez

Projeção inconsciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo totalmente inconsciente. Seria um "sonâmbulo extrafísico". A maioria absoluta da população do planeta faria esta projeção durante o sono ou cochilo e estas seriam posteriormente relatados como sonhos.

Projeção semiconsciente: ocorreria quando o grau de consciência é intermediário, e a pessoa ficaria sonhando acordado fora do corpo, totalmente iludido por suas ideias oníricas. Conhecido também como sonho lúcido.

Projeção consciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo e manteria a sua consciência durante todo o transcurso da experiência extracorpórea. São poucos que dominariam esta projeção.



Sinonímias


"Corpo espiritual" (Cristianismo - Cor. I, cap. 15, vers. 44) - "Perispírito" (Espiritismo - Allan Kardec, séc. 19, na França) - "Corpo de luz" (Ocultismo), "Psicossoma" (do Grego: "Psique": "Alma"; e "Soma": "Corpo".




Fonte:http://www.ippb.org.br/ - https://pt.wikipedia.org

Olho da providência

domingo, 2 de agosto de 2015
#MateusNascimento

O Olho da providência é um símbolo exibindo um olho cercado por raios de luz ou em glória, normalmente dentro de um triângulo. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade.

Na sua forma atual, o símbolo apareceu primeiro no oeste durante os séculos 17 e 18. Em descrições do século XVII como o Olho da Providência algumas vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente é visto como uma referência mais explícita da Trindade de Deus, no Cristianismo.

Maçonaria



O Olho que Tudo Vê também aparece como parte da iconografia da Maçonaria. O Olho que Tudo Vê é então um lembrete para os Maçons de que sempre são observados pelo Grande Arquiteto do Universo. Tipicamente o Olho Maçônico da Providência tem um semicírculo de luz sob o olho — frequentemente com os raios incidindo para baixo. Às vezes, um triângulo é incluído ao Olho, mas isto é visto como uma referência à preferência do Maçom para o número três em numerologia. Outras variações do símbolo também podem ser achadas, com o olho sendo substituído pelas letras ‘G’, representando o Grande Arquiteto.

Cao Dai


Uma nova seita religiosa no Vietnam chamada Cao Dai, bem como outros tipos de seitas, usa o Olho (especificamente, o olho esquerdo) dentro de um triângulo para representar Deus.

(Cao Dai ("Morada Alta" em língua vietnamita) ou Caodaísmo é uma religião sincrética relativamente nova. Monoteísta, oficialmente fundada na cidade de Tay Ninh, no sul do Vietnã, por Ngô Văn Chiêu, no ano de 1926.)

Cristão


O triângulo equilátero simboliza a divindade, a harmonia, a proporção. O olho único, sem pálpebra, é símbolo da Essência e do Conhecimento Divino. O olho cercado por raios de luz ou em glória, dentro de um triângulo, que na versão cristã também representa a Trindade, é um símbolo comum que representa O Olho da Providência. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade e é comumente confundido com O Olho de Hórus.

Resumo

Primeiro devo deixar bem claro que o Olho da Providência é diferente do Olho de Hórus, (vamos fazer um artigo depois sobre o Olho de Hórus).
Segundo para cada lugar, religião, seita ou o que for o significado pode mudar ou não, expliquei aqui sobre os 3 (cristão, maçonaria e Cao dai) mas existem muito mais por ai, achei esses mais importante pois são onde mais aparece esse simbolo.

Aprofundem-se mais, a busca do conhecimento só depende de você.


Fontes




7 Dicas para estudo

quinta-feira, 21 de maio de 2015
#MateusNascimento

Bom galera aqui estão 7 dicas que eu achei muito importante, claro que existe mais, mas essas são essenciais. Lembrando que o que pode funcionar pra um pode não funcionar para outro, tenha sempre a mente aberta a possibilidades desconhecidas...

1- Crie o costume de ler e entender o que está lendo.
Se você não é uma pessoa que tem muito costume de ler crie esse costume, mas entenda o que está lendo eu confesso que muitas vezes não entendo algumas coisas por isso preciso voltar umas 3 vezes na mesma leitura para poder entender.

2- Procure anotar
Sempre é bom ter uma anotação própria para entender quais caminhos você tem seguido e qual vai seguir... Muitas pessoas utilizam um caderno que chamam de livro das sombras que é pessoal somente o dono pode vê-lo

3- Do menor para o maior 
Comece com coisas básicas para depois as mais complexas. Não adianta querer chegar tentando compreender uma coisa complexa sem entender o principio básico que está sustentando aquele argumento.

4- Nunca utilize apenas uma fonte 
Procure o assunto em diversas fontes não apenas em uma. Fazendo isto você terá uma visão mais ampla sobre o assunto, e lembre-se todo mundo erra mesmo que você tenha total confiança naquele site ou blog, ele pode estar errado sobre determinado assunto.

5- Procure conversar
Primeiramente entenda a diferença entre conversar e discutir, conversar com pessoas diferentes sobre alguns assuntos poderá abrir uma visão melhor para você.

6- Não se distraia
Sei que nos dias atuais esta bem difícil de concentrar, ainda mais se você tiver um vicio que até EU mesmo possuo que é de abrir varias abas simultâneas, mas evite ao Maximo durante a leitura de um artigo ou postagem se distrair, começou então termine.

7- Acredite em você
EU quero, EU posso, Eu consigo. Sempre acredite no seu potencial, acredite que você pode aprender, compreender e evoluir determinados assuntos.



Liber AL vel Legis - Parte 1

segunda-feira, 27 de abril de 2015
#MateusNascimento

O movimento conhecido como Thelema foi estabelecido com a escritura de O Livro da Lei. Este Livro foi ditado a Aleister Crowley no Cairo, Egito, no ano de 1904.
É formado por três capítulos totalizando 220 versículos (referenciados normalmente como AL C:v, onde C é o capítulo e v o versículo), cada qual escrito no período de uma hora, começando ao meio-dia, dos dias 08, 09 e 10 de abril.
Segundo Crowley, o autor foi uma entidade espiritual elevada denominada Aiwass, a qual posteriormente ele identificou como sendo seu próprio Sagrado Anjo Guardião. Os ensinamentos contidos nesse curto Livro são claramente expressos na Lei de Thelema, sintetizada nestas duas frases:

"Faze o que tu queres será o todo da Lei" (AL I:40)
"Amor é a lei, amor sob vontade" (AL I:57)

 A interpretação deste Livro é considerada uma questão estritamente individual. A colocação de ideias pessoais acerca do Livro ou seu conteúdo é fortemente desencorajada para que não se criem dogmas ou interpretações oficiais sobre ele. Ainda que Crowley tenha expressado o desejo de ver a Lei de Thelema promulgada em todas as áreas da sociedade, o sucesso desta promulgação baseia-se mais no exemplo pessoal de cada thelemita, levando a que outras pessoas considerem aquela filosofia de vida como válida para si mesmas, assim adotando-a, do que pela evangelização ou tentativas de conversão.

 Como se diz no próprio Livro, "O sucesso é a tua prova: não argumentes, não convertas; não fales demasiado!" (AL III:42) É também proibida qualquer alteração, redução ou inclusão de trechos em Liber AL vel Legis, devendo ser mantida intacta sua estrutura, texto e mesmo o estilo de escrita. Todas as edições devem, também, trazer incluso o fac-símile do manuscrito original e, se possível, as traduções devem ter presente também o texto original em inglês. Isso é feito para evitar que interpretações pessoais subvertam o conteúdo do Livro.
Crowley escreveu o Livro da Lei nos dias 08, 09 e 10 de abril de 1904, entre o meio-dia e as 13h. Crowley descreve seu encontro com Aiwass no "The Equinox of the Gods" ("O Equinócio dos Deuses").

Sobre a expressão da arte.

quarta-feira, 1 de abril de 2015



Sobre a expressão artística.

Um pássaro quando canta, ele tem a intenção de "criar" beleza? Não.
Uma aranha quando tece uma formosa teia, ela tem intenção de realizar técnicas e "criar" beleza? Não.

Nós as classificamos assim, a beleza é natural, vem de dentro, não é intencional.
A verdadeira beleza da arte vem da forma como você encara a sobrevivência. Mas e as outras beleza, que suponho não serem "naturais"? Arrisco à dizer que estas são imitações das belezas naturais (que as vezes chegam um pouco perto).

Como um homem por exemplo escreve sobre a profunda pobreza se ele nunca esteve em tal?
 É óbvio que ele está imitando ou se inspirando na vivência de outro homem que de fato já esteve ou está nessa pobreza. Por mais que o homem chegue "a sentir" na pele a tristeza do homem que está na pobreza, ele jamais apresentará a dor da pobreza em sua totalidade.

Por que Mona Lisa é vista de forma tão exuberante? 
Porque Mona Lisa foi por muito considerado como a representação artística do centro da existência de Da Vinci, ou seja seu objetivo principal, seu fascínio pelos mistérios da humanidade e também a perfeita harmonia entre a humanidade e a natureza que tanto lhe inspirava. 
A pintura também representa os mais altos enigmas e mistérios, que de fato "assombravam"  Da Vinci em toda sua vida, ele passou sua vida inteira atrás de mistérios de Religiões, mitologias e misticismo, ciências e várias outras disciplinas que ele se mostrou muito hábil e conseguiu expressar tudo isso através de uma simples pintura.(Jamais pense que pra ele em uma época tão conservadora foi fácil "burlar" o catolicismo que era de fato muito presente, com severas punições caso fizesse algo contra a bíblia, por exemplo: ele gostava de dissecar corpos, que a biblia condenava, e também seu fascínio abrangia quase todas as religiões e mitologias, isso era praticamente "heresia", ou seja à todo momento ele estava arriscando sua VIDA pra ir atrás de conhecimentos proibidos ou "ocultos").
Hoje quando olhamos pra Mona Lisa vemos não a beleza de Da vinci, mas sim a sua sobrevivência e suas agonias, e sua forma de lidar com a vida é a existência, também seu profundo e desesperado desejo para o rumo que a humanidade poderia tomar e também de dissipar os mistérios que ele vinha aprendendo.

 É lindo e até heroico, mas temos de lembrar que os heróis sempre se sacrificam pela sabedoria e pelo povo.
Podemos usar diversos exemplos de grande Gênios da ciência e das artes que em sua vida houve dificuldades notáveis capaz de levar um homem ao desastre, mas no meio de todo esse lamaçal de problemas, conseguiu expressar algo sublime e original que de fato vira inspiração, ajuda e exemplo pra humanidade. Mais uma vez, a mais pura arte saindo da "sobrevivência". 

- Pedro Fraga